Contra a Reforma da Previdência
Assembléia Nacional nesta quinta,
dia 28, define estratégia para votação da reforma
no Senado
Auditores-Fiscais da Receita Federal decidem em assembléia, nesta
quinta, como será a mobili-zação durante a votação
da reforma da Previdência no Senado.
Caso sofra alguma modificação no Senado, a reforma terá
que voltar para nova aprovação na Câmara exceto
no caso de emendas supressivas, em que o regimento não prevê
o retorno.
Através da imprensa, senadores da oposição e da
base aliada têm demonstrado incorformismo com a tentativa do governo
de pressionar o Senado a não fazer qualquer modificação
na reforma.
Portanto, é mais uma oportunidade para derrubar, ao menos alguns
pontos, senão toda a PEC 40, atacando seus pilares fundamentais,
como a previdência complementar, a taxação dos inativos
e a redução das pensões, além de restabelecer
a paridade nos moldes em que vigora atualmente.
Horários das assembléias
Aeroporto 10:30h
Porto 10:30h
Nova Iguaçu 11:00h
Auditório da DS 14:30h
DS/RJ solicita ao Departamento Jurídico
da DEN estudo sobre PSS
Durou pouco a intenção do governo em fazer justiça
aos AFRF que pagaram PSS sobre função comissionada ou cargo
em comissão mesmo após janeiro de 1999, quando FHC acabou
com a incorporação de chefia, que deixou de contar para
a aposentadoria.
Mais precisamente, foram onze dias. Em 1º de agosto, o Secretário
da Receita Federal, Jorge Rachid, baixou a Instrução Normativa
nº 349 reconhecendo os valores devidos e determinando a restituição
no contra-cheque de setembro, a ser pago no início de outubro.
Mas no dia 12 Rachid editou o Ato Declaratório Execu-tivo nº
39, suspendendo os efeitos da IN 349. Nenhuma justificativa foi apresentada.
A restituição já foi paga em diversos outros órgãos
e há dois pareceres, inclusive citados por Rachid na IN 349, que
sustentam o direito dos servidores. Por esta razão, a DS/RJ encaminhou
ao Departamento Jurídico da DEN a solicitação de
um estudo sobre a possibilidade de impetrar uma ação coletiva,
no caso de esgotadas as gestões administrativas para a solução
da questão.
É interessante observar a dife-rença de tratamento: quando
é para pagar, a IN vem embasada em pareceres; quando é para
não pagar, nenhuma palavra sobre as razões. Assim, é
fácil ser governo.
Veja como será a tramitação
da reforma da Previdência no Senado Federal
AO CHEGAR ao Senado, a proposta de emenda constitucional da reforma é
lida em sessão plenária e enviada à Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa a proposta.
O RELATOR na CCJ tem 30 dias para apresentar parecer. Para que o texto
receba emendas é preciso que a alteração tenha apoio
de um terço dos senadores 27 assinaturas.
APROVADO , o parecer tem de ser publicado no Diário do Senado
e, cinco dias depois, pode ser incluído na ordem do dia da sessão
plenária do Senado para votação em primeiro turno.
O REGIMENTO estabelece o prazo de cinco sessões para a votação
em primeiro turno, mas é permitida a apresentação
de emendas neste prazo. Caso receba emendas, retorna à CCJ e novamente
é estabelecido prazo de 30 dias para que a comissão dê
parecer sobre as mudanças.
ENTRE o primeiro e o segundo turno de votação no Senado
há intervalo de cinco dias úteis. Os senadores têm
três sessões para votar a proposta de emenda constitucional
em segundo turno. Se a proposta receber emendas no Senado, tem de retornar
à Câmara para nova apreciação.
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