Hoje, 5ª feira, tem Assembléia Nacional
dos AFRF
Auditores-Fiscais da Receita Federal realizam hoje Assembléia
Nacional para deliberar sobre o rumo da mobilização contra
a Reforma da Previdência.
Horários
Aeroporto 10:30h
Porto 10:30h
Nova Iguaçu 11:00h
Auditório da DS 14:30h
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Apuração com rigor e responsabilidade
O Unafisco Sindical defende, como sempre defendeu, o
máximo rigor na apuração de possíveis ilícitos
no âmbito da Receita Federal. Prova disso é que desde março
de 2001 o sindicato vem alertando a Administração da Receita
para a falta de investimentos nos sistemas de segurança, para
equívocos graves cometidos no regimento interno adotado a partir
de agosto daquele ano e para alterações na legislação
que facilitam e estimulam o ilícito fiscal e a corrupção.
Isso não nos impede de perceber, e protestar,
que mais uma vez o nome de um AFRF foi jogado às traças
sem razões objetivas. Quando o caso conhecido como "propinoduto"
veio a público, o nome da AFRF Márcia Rodrigues da Rocha
foi amplamente divulgado como integrante do esquema através da
imprensa, que jamais lhe deu espaço para reparar o dano causado
a sua reputação. Agora, vemos que a situação
se repete, com uma agravante: Fernando José da Rocha Velho ficou
26 horas preso no Ponto Zero. Diz o jornal O Globo de hoje: "O
juiz recebeu um documento da Receita Federal, assinado pelo Corregfedor-geral,
Moacir Leão, afirmando que o órgão não apurou
indício de responsabilidade de Velho e que a situação
patrimonial e fiscal é compatível com seus rendi-mentos
(...) Apesar da corregedoria ter informado à PF de que ele não
teria envolvimento nas fraudes, o nome de Velho foi incluído
no relatório que a PF mandou à Justiça, levando
à decretação de sua prisão."
Fernando José da Rocha Velho foi preso porque
outros suspeitos citaram o seu nome em uma conversa que foi gravada.
Jamais os responsáveis pela investigação poderiam
deixar aconte-cer o que aconteceu com ele. E a imprensa, que se adianta
na divulgação dos suspeitos, deveria valorizar os inocentados
com ainda mais fôlego, porque é desses que nós precisamos
para que a Receita Federal continue a ser uma instituição
respeitada. Somos mais de 15 mil AFRF, ativos e aposen-tados, em todo
o Brasil. Qualquer um de nós poderia ter passado pelo que ele
passou. O rigor na investigação deve ser acompanhado de
responsa-bilidade em suas conseqüências. Que o corregedor
aproveite o trânsito que tem nos meios de comunicação
e esclareça, publicamente, a injustiça que foi cometida
com o AFRF Fernando José da Rocha Velho.
Diretoria Executiva DS/RJ
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Nota conjunta sobre o caso publicada
pela DS/RJ e DEN no Boletim Nacional do Unafisco de hoje
Unafisco defende apuração dos fatos
e amplo direito de defesa dos AFRFs
O Unafisco e a DS/RJ estão acompanhando de perto
o caso em que estão sendo acusados 11 auditores-fiscais da Receita
Federal no Rio de Janeiro.
Como não poderia deixar de ser, consideramos de
extrema gravidade os fatos apontados e desejamos o seu esclarecimento,
com a máxima transparência e no estrito rigor da lei, respeitando
o direito constitucional de ampla defesa e contraditório dos
acusados.
Somos aproximadamente 15 mil auditores-fiscais no país
entre ativos e aposentados. A nossa contribuição para
o desenvolvimento do país é inestimável, pois nosso
trabalho significa o recolhimento para os cofres públicos dos
tributos que são convertidos em serviços e geração
de trabalho, entre muitas outras coisas.
Uma categoria que tem se preocupado em levar à
sociedade discussões de grande importância, como justiça
fiscal, a partir das campanhas "Chega de Confisco" e "Tributo
à Cidadania", ou esclarecer sobre a falta de controle em
nossas aduanas, com a campanha "Chega de Contrabando", só
pode querer o esclarecimento dos últimos fatos.
Não podemos perder de vista que a criação
da Corregedoria da Receita Federal foi uma reivindicação
da categoria.
Operação da Coger e PF surpreende funcionários
do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro
Em operação conjunta, a Corregedoria da
SRF e a Polícia Federal surpreenderam funcionários e contribuintes,
na manhã de terça-feira, ao executar um mandado de busca
e apreensão nas dependências do Ministério da Fazenda.
A busca abrangeu vários setores, obrigando os funcionários
a suspender suas atividades e a deixar seus locais de trabalho, levando
apenas seus pertences.
O diretor de Defesa Profissional da DS/RJ, João
de Abreu, solicitou identificação do agente e informações
a respeito da operação e permaneceu no local para acompanhar
os trabalhos, sendo arrolado como testemunha.
Ao tomar conhecimento do que estava acontecendo, os diretores
da DS/RJ compareceram ao local onde se encontravam policiais fortemente
armados e vários colegas impedidos de acessar seus respectivos
locais de trabalho. Outros AFRFs, embora obrigados a abandonar suas
salas, foram impedidos de sair da divisão, vigiados por agentes
federais.
O constrangimento poderia ter sido evitado se os policiais
tivessem solicitado a identificação desses servidores
e constatado que não eram objeto dos mandados de prisão,
liberando-os imediatamente.
Ao presenciar a cena inusitada, o presidente da DS/RJ,
Alexandre Teixeira, procurou os delegados responsáveis pela ação
e foi informado de que se tratava de ação conjunta com
a SRF, fato ignorado até então, até mesmo pela
Administração local. Em seguida, os diretores da DS foram
procurar o superintendente para instar um posicionamento formal da Administração.
Dois advogados que prestam serviço à DS/RJ
foram imediatamente acionados e compareceram ao local para prestar assistência
aos colegas interpelados. Um outro grupo de diretores acompanhou dois
auditores que estavam fora do prédio na hora da chegada
dos agentes que se apresentaram espontaneamente na sede da superintendência
da PF.
O Unafisco Sindical enviou prontamente a gerente do Departamento
Jurídico da entidade, Cristina Xavier, para acompanhar o caso
e apoiar a DS/RJ, tão logo tomou conhecimento do fato.
Encontro com corregedor da SRF
Após conceder entrevista coletiva à imprensa,
no início da noite da terça-feira, o corregedor-geral
da SRF, Moacyr Leão, recebeu a diretoria da DS/RJ acompanhada
da advogada da DEN, Cristina Xavier, durante aproximadamente 40 minutos.
O corregedor explicou como surgiu a ação e resumiu o trabalho
feito pela Coger a pedido do juiz da 3ª Vara Federal, Lafredo Lisboa.
O relato da operação e da investigação pelo
corregedor não diverge do já divulgado pela imprensa.
Tanto a DEN como a DS/RJ querem evitar generalizações
que possam prejudicar toda a categoria e a própria Receita Federal.
O Unafisco defende o máximo de rigor nas investigações
com a garantia constitucional do contraditório e da ampla defesa
assegurada a todos os cidadãos.
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Presença da imprensa causa estranheza e desconforto
Com uma ação tão sigilosa
nem a Administração local estava ciente ninguém
entendeu como repórteres da Rede Globo chegaram primeiro e transitavam
livremente pelos corredores e salas onde estavam sendo executados os
mandados. Preocupados com a repercussão e exploração
sensacionalista da mídia e entendendo totalmente desnecessário
para eficácia da ação, diretores da DS questionaram
o corregedor e o delegado da PF sobre quem teria permitido a presença
da imprensa. Como ninguém assumiu a responsabilidade, a imprensa
acabou tendo que deixar o prédio. A DS/RJ está encaminhando
hoje à GRA ofício pedindo esclarecimentos sobre o fato,
que contrasta com o rigor exigido no acesso ao prédio em outras
situações.
Diretores da DS/RJ que se dirigiram para o local acabaram
sendo arrolados como testemunha e a exposição deles e
de outros colegas que ficaram impedidos de sair do prédio à
mídia poderia ter sido evitada.
A DS continua acompanhando de perto os acontecimentos.
No dia da operação, havia diretor até às
23h no Ponto Zero, para prestar assistência aos AFRF. Ontem, às
22h, a DS ainda trabalhava para manter a categoria informada sobre as
providências tomadas.
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III Fórum Social do Rio de Janeiro
A terceira edição do Fórum Social
do Rio de Janeiro acontece dias 3 e 4 de outubro, no Centro Federal
de Educação Tecnológica de Química/CEFET,
no centro de Nilópolis. O evento faz parte da programação
do Fórum Social Mundial, que em 2004 será na cidade de
Bombaim, na Índia. O Unafisco Sindical, juntamente com a ATTAC.
BNDES e Fórum Fisco, montou a oficina "Fuga de capitais
e endividamento público: aspectos sociais, econômicos,
fiscais e jurídicos". A presidente do Unafisco Sindical,
Maria Lucia Fattorelli Carneiro, será uma das palestrantes. A
oficina será no dia 4, das 14:30 às 18 horas. Também
estarão na mesa o jornalista Antônio Martins, o economista
Paulo Passarinho e o Dr. João Luiz Duboc Pinaud, jurista, secretário
de Estado de Direitos Humanos e corregedor-geral das polícias
do estado do Rio de Janeiro.
PROGRAMAÇÃO
DIA 03/10/2003
18:00hs - ABERTURA - INSCRIÇÕES
EVENTO CULTURAL: JAIME E SUELEN (voz e violão)
19:15hs - HOMENAGEM A D. MAURO MORELLI
LEITURA DA BIOGRAFIA DE D. MAURO MORELLI
SR. LUIS (repentista)
20:00hs - PALESTRA COM O PROF. EMIR SADER
DIA 04/10/2003
08:30hs - CHEGANÇA CULTURAL - INSCRIÇÕES
DANÇAS DA ACADEMIA DA PROF. TEREZINHA
09:00HS - CONFERÊNCIA "O BRASIL QUE TEMOS E O BRASIL QUE
QUEREMOS"
DEBATEDORES:
- TEÓLOGO LEONARDO BOFF
- JUÍZA SALETE MACALOZ
- FREI DAVI
- REPRESENTANTE DO MST
MODERADOR: PAULO PASSARINHO
12:00 às 14:00hs - ALMOÇO CULTURAL
EVENTOS TEATRAIS: - CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO - AUGUSTO BOAL (Peça:
Empregada Doméstica)
- GRUPO DE TEATRO DO ACARI (Peça: Futuro Colorido)
14:00 às 18:00hs - OFICINAS LIVRES
18:00hs - ENCERRAMENTO CULTURAL
EVENTOS: DANÇA DO VENTRE DA ACADEMIA DA PROF. TEREZINHA
BATERIA DO GRES BEIJA FLOR DE NILÓPOLIS.
LOCAL: Centro Federal de Educação Tecnológica de
Química - CEFET
Rua Lúcio Tavares, 1.045
Centro - Nilópolis (2691.4499)
Observações: As inscrições individuais poderão
ser feitas antecipadamente ou
durante o evento.