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Informe
UNAFISCO SINDICAL
Rio de Janeiro
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Boletim n° 254 Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2008
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Temos urgência!
Mais uma vez, a reunião de negociação reduziu-se à concessão de prazo para o governo apresentar proposta.
Um prazo após o outro
Em setembro, a Direção Nacional deu ao Executivo 40 dias para que apresentasse uma proposta de reajuste salarial para os auditores fiscais, a vencer no dia 23 de outubro. No dia 17, antes do final daquele prazo, o governo reuniu-se com as entidades representativas das categorias do fisco para oferecer a remuneração por subsídio e acenar ainda com a equiparação aos valores salariais da Polícia Federal. Propunha-se a apresentar a proposta acabada no dia 22 seguinte. A partir desta reunião (22/10), a negociação não evoluiu mais. Foram 10 encontros sem resultado ou desmarcados, até que, em 20 de dezembro o presidente da DEN afirmou ter chegado ao limite, segundo o boletim do dia 21/12/2007:
“Chegamos ao nosso limite. Não vou dizer que a Classe entrará em greve imediatamente, mas caso o Governo não apresente uma proposta até o próximo dia 15 vamos nos retirar desta mesa de negociação e preparar a nossa mobilização. A partir daí, só voltaremos a sentar à mesa com proposta concreta. A negociação poderá até continuar, porém em outras bases e com uma lógica bem diferente da atual”.
A reunião do último dia 15, adiada para o dia 18 de janeiro, não trouxe a tão esperada proposta do governo. O subsídio, único ponto claramente definido durante todo o processo de diálogo, oferecido pelo Governo no dia 17/10/2007, não foi confirmado pelo Secretário Duvanier que alegou não haver consenso a este respeito.
“Apresentem uma proposta completa. Vou continuar a mobilização da Classe. Se o Governo apresentar uma proposta antes do início da nossa greve, ótimo. Entraremos em entendimento. O Governo tem de ter sensibilidade para evitar essa greve. Está nas mãos de vocês”, declarou o presidente do Unafisco na reunião do dia 18/01.
Reafirmar o que queremos
Dar ao Governo mais tempo para decidir o que irá nos propor não resolve a questão. T emos que deixar claro "qual a nossa reivindicação", "O que queremos". Reafirmar a pauta aprovada pela categoria: queremos a valorização do Auditor Fiscal, a garantia de nossas atribuições, a paridade, a remuneração sob a forma de subsídio, desvinculada de avaliações e metas, uma solução para o fosso e a tabela de remuneração aprovada na Assembléia do dia 20 de setembro de 2007.
Temos Urgência
A crise mundial é iminente. Os países emergentes, ainda, não estão sofrendo seus efeitos. Os números macroeconômicos do Brasil a médio prazo indicam o 1º trimestre de 2008 com crescimento forte. Como esse quadro pode mudar, torna-se urgente a nossa mobilização.
Precisamos fazer o Governo sentir a pressão da nossa indignação. Urge mobilizar e unir a categoria. Se deixarmos o cavalo encilhado passar, como está passando, sem montarmos, perderemos o momento. Vamos convocar todos os AFRFB à indignação. Cavalo encilhado passando na porta, ou se monta ou se contempla.
A escolha é nossa!

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