Institucional Legislação
       
     
 

Informe
UNAFISCO SINDICAL
Rio de Janeiro

Boletim n° 258                                            Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2008

CAMPANHA SALARIAL

A DEN deu continuidade à mobilização no Rio de Janeiro. Foram realizados mais dois encontros, reunindo 120 colegas.

 

Alexandre Teixeira (diretor Defesa Profissional da DS/RJ) esclarece críticas sobre a mobilização

Na última quinta-feira (7/2), a DEN retomou a visita de mobilização no Rio de Janeiro. Ocorreram duas reuniões distintas, pela manhã, no Porto, e à tarde, no auditório da DS/RJ, somando um total de 120 colegas, sendo 20 no Porto e 100 na sede da DS.

A DEN foi representada pelos diretores Rogério Calil (Secretaria Geral), Robson Canha (Relações Intersindicais) e Artur Neves Moreira (Assuntos Parlamentares), sendo que o último participou apenas da reunião na parte da tarde. O presidente do Unafisco, Pedro Delarue não pôde comparecer por ter sido convidado para uma reunião com o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e representantes de outras entidades do fisco.

Como já havia ocorrido na reunião no Aeroporto do Rio (30/1), os colegas atenderam ao chamado da DS/RJ, demonstraram elevado interesse no encontro e revelaram disposição de participar ativamente de uma possível greve. Durante o debate, as sugestões, os questionamentos e as críticas apresentadas pelos auditores presentes deixaram evidente que é grande a preocupação com os rumos do movimento. (veja abaixo, o desdobramento da reunião).

 

Categoria debate Campanha Salarial e LOF

Os diretores da Direção Nacional fizeram um resumo e defenderam a estratégia da Campanha Salarial iniciada no ano passado, concluindo que o momento é de organizar a greve da categoria, tarefa para a qual conclamavam todos os auditores.

Houve muitos questionamentos e críticas em relação à condução da Campanha Salarial, cujo conteúdo não difere do exposto no boletim nº 257 da DS/RJ, que relatou a reunião ocorrida no dia 30 de janeiro, no Aeroporto.

Um ponto, entretanto, ganhou maior relevância nas duas reuniões da semana passada: a preocupação com a Lei Orgânica (LOF) e a sua discussão simultânea com a Campanha Salarial. Os colegas foram unânimes em identificar uma grave ameaça às nossas atribuições e à autoridade do cargo contida no esboço de Lei Orgânica apresentado recentemente pela administração da SRFB. Os auditores-fiscais temem, também, que a nossa reivindicação salarial possa ser usada com “moeda de troca” para fazer passar malefícios que tendem a comprometer o nosso futuro. Entendimento que, aliás, vem sendo insistentemente externado pela diretoria da DS/RJ, desde o ano passado, com o objetivo de alertar à DEN para a necessidade de mobilizar a categoria também em relação a esta questão.

Alguns colegas reivindicaram que a DEN use o suposto bom relacionamento com o secretário Jorge Rachid e sua “capacidade negocial” para adiar a discussão desse tema para depois da Campanha Salarial. Ao contrário do que afirmaram os diretores nacionais, a interpretação não é a de que a administração da SRFB esteja querendo que nos dediquemos à LOF, desviando a nossa atenção da Campanha Salarial. O verdadeiro perigo á exatamente não darmos atenção à LOF em gestação, que poderá inviabilizar futuramente o nível funcional e salarial que reivindicamos, pela depreciação do nosso cargo.

No Porto do Rio, os colegas voltaram a discordar da hipótese sugerida pela DEN de permitir que a greve seja organizada de acordo com as especificidades de cada localidade, o que significaria um movimento sem uniformidade, colocando, consequentemente, em risco os Auditores das unidades que mais profundamente se engajassem no movimento.

Nas reuniões e especialmente no boletim nacional – onde as críticas expostas no boletim da DS/RJ nº 257 foram rechaçadas – a DEN vem censurando o que chama “olhar no retrovisor” ou marcação de posição meramente política. Contudo, a DS/RJ lembra que as críticas têm sido feitas direta e francamente pelos colegas participantes das reuniões, que não têm nenhum interesse em marcar posição, mas que querem ser ouvidos pela DEN e por toda a categoria. Pessoas que, à semelhança da diretoria da DS/RJ, entendem que não faremos um movimento forte e coeso sem que as opiniões divergentes sejam respeitadas, sem que possamos, olhando pelo retrovisor, identificar erros para corrigi-los. Pessoas que, acima de diretorias, são o próprio Unafisco.

De qualquer maneira, parece que as críticas vem alcançado parcialmente seus objetivos, já que, nas reuniões da semana passada, houve avanços significativos para a obtenção de consensos, com o reconhecimento, inclusive, do trabalho da gestão da DEN anterior, o que é sinal de maior maturidade e fator importante para a unidade.

No fim da última reunião do dia 07/02, a presidente da DS/RJ, Vera Teresa, resumiu o sentimento e a disposição dos presentes, não permitindo dúvidas quanto à seriedade da diretoria da DS e dos colegas do Rio de Janeiro em relação aos interesses maiores da categoria. “Com clareza de estarmos lutando pela pauta aprovada pela categoria, estaremos engajados firmemente na mobilização e na greve”, reafirmou Vera.

 

 

Diretoria do Unafisco Sindical no Rio de Janeiro