Boletim
n° 5 - 10/10/2001
Sindicato
revela "portaria secreta" de lotação na DEFIC
Chegou às mãos
da DS/RJ a Portaria Copol nº 558, de 21/09/01, publicada no Boletim
de Pessoal, nº 38, de 24/09/01. Trata da lotação de
AFRF na DEFIC. É a famosa lista Schindler/RJ, só que com
um porém: mantida em segredo até agora, era desconhecida,
até mesmo, pelos interessados.
Absurdo desrespeito a todos os AFRF, praticado pela Administração,
em especial àqueles deixados em suspenso por mais de 15 dias sem
saber de seu destino funcional. A atitude de mantê-la em segredo
agride o Princípio da Publicidade, consagrado na Constituição.
Em respeito aos colegas, à Constituição Federal e
cumprindo a responsabilidade que competiria à Administração
da SRF, a DS/RJ disponibiliza, em anexo, a Portaria até aqui mantida
como secreta.
O Sindicato, conforme diversas vezes anunciado, e com a finalidade de
dar o tempo necessário para que todos os excluídos tomem
ciência da situação, convoca os que se sintam prejudicados,
não só da DEFIC, como também da DRJ, para uma reunião
no Auditório da Rua Debret, 23, 7º andar, na próxima
2ª-feira (15/10), às 10:30 horas, a fim de tratar das ações
cabíveis.
Deputado
apoia mobilização de AFRF
"A mobilização
dos auditores fiscais é fundamental e poderá ser mais eficaz,
quanto maior a pressão sobre os parlamentares." A afirmação
é do deputado Vivaldo Barbosa (PDT/RJ), durante palestra proferida
em 8/10, na DS/RJ, onde falou a cerca de 50 AFRF sobre a conjuntura nacional
e internacional e analisou a situação no Congresso das MPs
(inclusive a MP 2.175-92) e do índice de reajuste de 3,5% proposto
para os SPF.
Há seis anos
sem reajuste, a pergunta foi clara: Ajuda ou não, a mobilização
dos AFRF, para que o Congresso melhore, no Orçamento, o índice
de reajuste de 3,5% proposto pelo governo? É fundamental, e precisa
ser mais forte, respondeu Vivaldo Barbosa, um dos 46 deputados federais
do Rio de Janeiro. E enfatizou: "Essa pressão é mais
eficiente, se o trabalho é feito na porta da casa dos parlamentares
e junto a suas bases". O deputado considerou oportuno o momento para
a mobiliza-ção, "além de estarmos em final de
governo, é um momento em que a aceitação dele está
em queda no conceito popular".
O deputado informou
que as MPs não votadas até a data da promulgação
da Emenda Constitucional que alterou o rito de votação das
MPs poderão ir a votação, "se prevalecer o enten-dimento
de que precisam ser, necessariamente, votadas". Essa, porém,
não é a compreensão da base governista, que entende
ser desnecessária a votação. No caso da MP 2.175-29,
segundo ele, sempre vai valer a pena tentar forçar uma votação
com as modificações pleiteadas pelos AFRF.
Representando a DS/RJ,
o Vice-presidente transmitiu ao deputado dois fatores de especial apreensão
dos AFRF com relação à MP 2.175-29. Um deles, a intenção
de transformar o Servidor de Estado em servidor do governo, via gratificação
de desempenho com avaliação com métodos subjeti-vos,
visando submeter o Servidor Público a seus interesses específicos.
O outro, a intenção do go-verno de instituir, de forma indireta,
a contribuição previdenciária para os inativos -
diversas vezes negada pelo Congresso - ao não estender a eles a
gratificação de desempenho, tentando contornar a vedação
constitucional.

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